Retinografia é um dos exames mais eficazes para avaliar a saúde da retina, uma das partes mais importantes do olho e que exige atenção especial. Cuidar da visão vai além de simplesmente enxergar bem, e esse exame é essencial para um diagnóstico preciso.
Mas o que exatamente é esse exame, como ele funciona e quais são as diferenças entre os tipos de retinografia? Vamos esclarecer tudo para você.
O que é a Retinografia?
A retinografia é um exame de imagem não invasivo que captura fotografias digitais detalhadas do fundo do olho, com foco na retina. Como responsável pela recepção e processamento das imagens enviadas ao cérebro, a retina desempenha um papel essencial para uma visão nítida. Para realizar esse exame, utilizamos um equipamento especializado com uma câmera de alta definição e flash, garantindo uma visualização detalhada da área retiniana.
Tipos de Retinografia
- Retinografia Central (ou de Campo Restrito)
Esse exame capta uma área entre 30° e 50° da retina, incluindo a mácula (responsável pela visão central) e o disco óptico (estrutura que conecta o olho ao cérebro). Essa modalidade permite analisar com precisão as estruturas principais da retina. - Retinografia Panorâmica (ou de Campo Amplo)
Diferente da retinografia central, essa versão proporciona uma visão expandida do fundo do olho, cobrindo até 200° da retina. Com essa amplitude, conseguimos visualizar até mesmo as regiões periféricas, tornando o exame ideal para identificar doenças oculares em estágios iniciais.
Como realizamos o exame de retinografia?
Para garantir imagens nítidas e detalhadas, preparamos o paciente com a dilatação da pupila, feita com colírios específicos. Esse processo leva de 20 a 30 minutos, permitindo que o médico examine a retina com mais precisão.
Após o exame, a pupila leva de 4 a 6 horas para voltar ao normal. Durante esse período, a visão pode permanecer embaçada, por isso, recomendamos que o paciente tenha um acompanhante e evite dirigir.
Por que fazer a retinografia?
Esse exame desempenha um papel essencial na detecção e no monitoramento de diversas condições oculares, como:
- Retinopatia diabética,
- Glaucoma,
- Degeneração macular relacionada à idade,
- Doenças vasculares oculares,
- Outras alterações na retina e na circulação ocular
Pessoas com histórico de doenças oculares, diabetes, hipertensão ou outras condições que impactam a retina devem incluir a retinografia em seus exames de rotina.
No Hospital de Olhos Rui Marinho, contamos com tecnologia de ponta e uma equipe altamente especializada para garantir um diagnóstico preciso e um atendimento personalizado. Cuide da sua visão com quem entende do assunto. Agende sua consulta e tire suas dúvidas!